Recentemente, em uma viagem cheia de inspirações e descobertas, o fotógrafo David Capibaribe visitou o Marrocos, localizado ao norte do continente Africano. Como resultado, a aventura lhe trouxe novas experiências e cliques.
A história da jornada, repleta de cenários cinematográficos e uma cultura até então desconhecida para ele, começou um pouco antes do embarque, já na seleção dos equipamentos.
“Levar muitas lentes, câmeras e acessórios é algo que raramente faz parte da minha escolha. E, acredite, quando se gosta de aventura (nisso está incluso andar de camelo no Saara e um rally no deserto) quanto menos peso melhor”, conta.
Para o fotógrafo, se o objetivo é uma imersão, o que se faz necessário então é menos zoom e mais proximidade real. “Uma DSLR sem grip, uma lente e um smartphone”, explica sobre o que levou. Inclusive, a câmera que mais mais utilizou durante a viagem foi a do celular, principalmente quando se tratava das “fotos proibidas”.
Por ser considerado um país muçulmano, existem várias restrições de locais que não podem ser fotografados no Marrocos. Mas o que realmente acaba sendo mais delicado é quando as mulheres do país são registradas com suas burcas.


O fotógrafo relata que parte da população se incomoda com a observação de turistas e principalmente com câmeras. “Nativos chegam a brigar com você e derrubar seu equipamento se percebem que estão sendo fotografados. Então, menos é mais. E dá super certo”, conta sobre a escolha de equipamento.
Memórias da viagem e uma noite no Saara
Aproximadamente 650 km separam Marrakesh da pequena cidade de Merzouga. Uma média 11 horas de viagem de minivan, segundo o fotógrafo. A cada parada um visual deslumbrante e uma nova oportunidade para fotografar.


Recebido por beduínos, grupo árabe de habitante dos desertos, ele chegou a um acampamento no meio do deserto após partir de Merzouga.
Segundo Capibaribe, uma noite no Saara é capaz de mostrar a imensidão de um céu limpo e estrelado que não existem em nenhum outro lugar no mundo. Memórias que ele vai guardar para sempre.
“E o amanhecer ao som de uma pequena tempestade de areia é algo que você definitivamente não esquece. Aos que buscam a experiência da aventura de fotografar cenários inimagináveis em cada parada, embarque”, convida.


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