
Em uma entrevista para a Veja no ano passado, o ministro da economia Paulo Guedes já parecia adiantar a importância da vacinação para começar a reverter a crise econômica causada pela pandemia no Brasil. Paulo Guedes: A esperança da retomada econômica passa pela vacina | VEJA (abril.com.br)
O fato é que a pesquisa da empresa de monitoramento de mercado e consumo Hibou corrobora o que ele disse. De acordo com o estudo, 67% dos brasileiros disseram que voltariam a frequentar eventos fora de casa após serem vacinados contra a Covid-19. Embora a leitura desse estudo tenha foco na cultura, indica claramente a dimensão dos desafios (para todos os setores) até que a pandemia acabe. A pesquisa foi feita em parceria com o Hub Cultural.
Sobre rotina cultural alterada dos entrevistados pelos impactos do novo coronavírus:
– 75% dos entrevistados iam com frequência ao cinema,
– 48% tinham o hábito de ir à shows presencialmente,
– 39% iam ao teatro
– 35% frequentavam museus.
– 72% iam a shoppings
– 72% também ia a restaurantes e padarias para almoço
O que te faria voltar aos eventos?
– 25% dos entrevistados sairia de casa seguindo cuidados como protocolos de biossegurança, – 24% com o limite de pessoas nos locais de visita
– 23% apenas com remédio para tratar o COVID-19 (lembrando que a OMS não recomenda tratamento precoce e a Anvisa da mesma forma).
– 21% higienização completa do local
– 8% com tapete de higienização na entrada
– 8% com a liberação do governo
Sobre a cultura/governo
- 75% acredita que investir em cultura traz retornos essenciais à sociedade, nos âmbitos social, educacional e humanísticos
- 69% apoia o incentivo à cultura,
- 72% acha que deve ter incentivo do governo
- 65% acreditam em estímulo também do setor privado.
- 7% afirmaram que já estão frequentando eventos culturais de naturezas diversas fora de casa.
- 42% não sabem quando pretendem retomar as atividades culturais.
Ainda segundo a pesquisa, 15% dos entrevistados acreditam que o isolamento social acabou. Enquanto 46% veem que a quarentena vai acabar em 2021 e 35% não souberam opinar.