Os últimos anos foram bem difíceis para a Nikon. E as novas notícias divulgadas pela Nikkei mostram que o quadro ainda é de ajustes. De acordo com as informações, serão duas mil pessoas (fora do Japão) que serão demitidas até março de 2022. Parte da produção será migrada do Japão para a Tailândia. A planta japonesa vai seguir produzindo sensores e outros equipamentos. A Nikon disse que a força de trabalho no Japão não sofrerá mudança.
A Nikkei também divulgou os dados financeiros da marca:
- No segundo trimestre do ano fiscal as perdas foram da ordem de 180 milhões de dólares.
- A Nikon vendeu 390 mil lentes, 240 mil câmeras com lentes intercambiáveis, 70 mil compactas.
- Os números representam (em comparação com o mesmo período do ano passado) queda de 31% na venda de câmeras com lentes intercambiáveis, diminuição de 73% nas câmeras de bolso (por conta dos smartphones) e 29% nas vendas de lentes.
Por outro lado, os números mostram alguns fatores positivos também:
- As vendas de mirrorless cresceram e os resultados financeiros com ganhos com produtos mais premium e de maior rentabilidade também avançaram.
Os cortes que seguem ocorrendo são orientados para melhorar a rentabilidade geral da empresa na busca pelo retorno da lucratividade. Logo, os ajustes são necessários. Lembrando que o quadro geral da crise sanitária e econômica obviamente impactou bastante não só a Nikon mas toda a indústria de câmeras.
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