A FHOX já postou sobre a nova fase da Huawei, empresa que soube aproveitar de forma precisa a parceria com a Leica e virou líder de mercado na China. Os aparelhos da fabricante chinesa trazem lentes duplas da Leica e uma série de recursos para fotografar melhor com os dispositivos, ou seja, foi com o apelo da fotografia de alta qualidade que a empresa se destacou naquele país.
O modelo mais recente, Huawei Mate10, vem de um engenhoso sistema de inteligência artificial que ajuda a reconhecer ambientes e a selecionar o ajuste perfeito para uma bela fotografia. Daí a tornar o usuário em fotógrafo profissional a distância é gigantesca. Não é um deslize tão incomum. Outras empresas incorreram no mesmo erro antes. Aliás, até mesmo fabricantes de câmeras já disseram antes que o equipamento pode tornar qualquer um em fotógrafo profissional.
Lembrando ainda que esse foi um dos temas mais polêmicos do ano com a campanha do Magazine Luiza (sob uma ótica um tanto distinta). Seja como for, os fotógrafos sabem muito bem que não é o equipamento que faz o fotógrafo. O problema é quando a marca quer usar isso como diferencial para convencer amadores e entusiastas. No caso específico da Huawei seria muito mais correto dizer: fotografe melhor com a ajuda da inteligência artificial.
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O vídeo postado no YouTube mostra um fotógrafo dando as dicas e indicando os recursos inteligentes do aparelho (como se estivesse dirigindo a cena). Outro detalhe: um dos diferenciais apontados pelo vídeo diz que a câmera tem a maior abertura de lente do mundo (f /1.6), o que não é verdade. Basta notar que o modelos V30 da LG tem a mesma abertura do Mate10 da Huawei, enquanto o recém-anunciado W2018 da Samsung traz abertura ainda maior com f /1.5.
Diante disso, calma lá Huawei!
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