

A frase clássica de Ansel Adamns dizia: não existem regras para boas fotografias, apenas boas fotografias. Uma máxima que parece não fazer sentido para explicar o conceito do projeto do Prosthetic Photographer. O dispositivo criado pelo designer e artista Peter Buczkowski foi criado para tornar o aprendizado da fotografia mais fácil. Funciona assim: o aparelho deve ser conectado ao equipamento fotográfico (mirrorless ou DSLR). Ele vem com eletrodos e um computador interno que traz recursos de inteligência artificial. O sistema IA do aparelho foi treinado para reconhecer fotos “boas” ou “ruins”. O que o Prosthetic faz é reconhecer e fazer uma leitura da cena do clique. Tudo em tempo real (tecnologia de redes neurais artificiais). Caso a foto esteja perfeita (segundo a visão do Prosthetic) o eletrodo gera o estimulo elétrico. Ou seja, dá um choquinho que contrai o músculo e leva o profissional a apertar o botão sem nem perceber direito. O criador diz que o equipamento foi treinado com 17 mil fotos com curadoria humana.
>> Fotografar 2018: o maior e mais completo evento de fotografia da América Latina


Voltando a frase clássica das regras da fotografia: difícil vai ser saber se dá para nesse momento confiarmos na inteligência artificial quanto o que é ou não uma boa fotografia. E ainda ter que levar um choque para clicar pode não ser das coisas mais agradáveis. E pelo vídeo é possível perceber que existe até intensidade do choquinho. Será que dói?
>> LG deve lançar poderosos recursos de IA para a fotografia
Deixe uma Mensagem